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| Observatório de Emprego e Renda vai reunir dados sobre mercado de trabalho, emprego e renda do estado (Foto: Retomada) | 
Por Juliana Carnevalli - Agência Cora Coralina
      O Governo de Goiás lança, nesta quinta-feira (28/03), o        Observatório de Emprego e Renda. A plataforma é uma iniciativa do        Goiás Social, por meio da Secretaria da Retomada, e tem como        objetivo realizar análise de dados coletados sobre mercado de        trabalho, emprego e renda do estado.
      A partir desta pesquisa, serão emitidos relatórios do atual        cenário de empregabilidade de Goiás, bem como da realidade        econômica. Também serão disponibilizados materiais como fonte de        informação confiável para direcionamento das ações e políticas        públicas voltadas para o trabalho e o emprego.
      A ferramenta terá a Fecomércio como importante parceira,        responsável pelo processo de informação de demandas do mercado de        trabalho, assim como na orientação do planejamento das políticas        de profissionalização da mão de obra. Já a Universidade Federal de        Goiás (UFG) atuará na gestão de dados da plataforma.
      "Vamos poder atuar com mais celeridade e efetividade em        diversas situações do mercado de trabalho, como a sazonalidade no        segmento do agro e a profissionalização para atender o empresarial        e o industrial", explica o secretário de estado da Retomada, César        Moura.
      Observatório de Emprego e Renda
      O Observatório de Emprego e Renda vem para somar os esforços do        Governo de Goiás, que já está sendo destaque nacional, com o maior        valor histórico no PIB de R$ 336,7 bilhões em 2023. Com destaque        para indústria, agropecuária e serviços, os números preveem um        crescimento de 4,4% no PIB goiano, quase 60% maior do que índice        nacional. Os dados são do IBGE.
      O recorde de ocupação – 3,8 milhões de goianos trabalhando em        2023 – e a renda média das famílias goianas que ultrapassou a        média nacional são fatores diretamente ligados à riqueza produzida        em Goiás.
      "E nós podemos avançar. Nós temos hoje um déficit de mão de        obra para cerca de 30 mil vagas em todo o estado, que não são        ocupadas por diversos motivos. O observatório vem para nos ajudar        a encontrar as soluções", acrescenta César Moura.
      Novos empregos
      Goiás criou 14.106 novos empregos em fevereiro de 2024, em        relação ao mesmo período do ano passado, um crescimento de 24,6%,        segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados        (Novo Caged), divulgados na quarta-feira (27/03).
      O número de admissões foi 0,93% maior do que o número de        desligamentos, deixando um saldo positivo e acima da média        nacional, que ficou em 0,37%.
      Os dados mostram o seguimento de uma tendência de aumento        verificada em janeiro, quando Goiás concluiu o primeiro mês de        2024 com um aumento de 59% de vagas ocupadas em relação a janeiro        de 2023.
      Ao todo, foram 1,533 milhão de pessoas com carteira assinada no        estado. Foram criados 14.926 empregos no primeiro mês do ano. Em        janeiro, o saldo foi de 0,98% a mais de admissões em relação ao        desligamento, enquanto a média nacional ficou em 0,40%. Ao todo,        são 1,546 milhão de pessoas com carteira assinada no estado.
      Para o economista Luiz Ongaratto, comparando com o cenário de        2023, os dados mostram que a economia goiana vem de um cenário        estável e passa para um de aquecimento: "Essa estabilidade        demonstra que o crescimento está mais robusto e perene. Não foi        somente um pico, uma sazonalidade. Esse crescimento se mantém e é        muito interessante para Goiás", explica.
      

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