A contratação de pessoas com deficiência com ações como trabalho reduzido e assistido vai até sexta-feira, 22 de setembro
Setembro Verde é o mês da inclusão das pessoas com deficiência e o dia 21 marca o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Para o Grupo Pereira, a iniciativa já é uma prática que se renova a cada dia e ganha ainda mais força durante a Campanha Nacional de Contratação de PCDs, que ocorre de 18 a 22 de setembro. A 7ª maior rede varejista do País comanda marcas como Fort Atacadista e Comper, presentes nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal. No Grupo, atualmente, são mais de 1.500 vagas disponíveis para pessoas com deficiência e 50+. Para se candidatar às oportunidades, basta acessar o link https://grupopereira.pandape.infojobs.com.br/.
Atualmente, 585 colaboradores do Grupo Pereira são PCDs. “Acreditamos que é a partir da inclusão social que surgem as práticas de acessibilidade e queremos que nosso time tenha cada vez mais autonomia e independência. Por isso, nos preocupamos em dar oportunidade e ajudar no desenvolvimento dessas pessoas”, ressalta Paulo Silva, diretor de Gente & Gestão do Grupo Pereira. Alguns deles entraram em carreiras de base e agora já ocupam posições de chefia. Só no Distrito Federal, por exemplo, são 14 pessoas com deficiência que já foram promovidas no Grupo Pereira.
“A inclusão faz parte da cultura da empresa. Nossas lojas são pensadas para ser acessíveis não só para os clientes, mas também para nossos colaboradores. É por isso que as novas unidades são térreas ou obrigatoriamente têm elevadores”, informa Silva.
Carga horária reduzida - No Grupo Pereira, uma das práticas que passou a ser adotada em todo País é o Projeto Incluir. A ação pioneira nasceu em Santa Catarina, onde o Grupo foi criado, a partir de uma parceria com a Fundação Catarinense de Educação Especial. “O Projeto Incluir é uma oportunidade para dar o primeiro emprego à pessoa com deficiência com uma carga horária reduzida. Durante os três meses de experiência, esse profissional trabalha com jornada de quatro horas ao dia. Depois, dependendo de sua adaptação, ele pode ter sua carga horária aumentada para seis horas diárias, oito horas ou permanecer trabalhando quatro horas por dia”, explica Silva.
Outra iniciativa feita em parceria com instituições de apoio à pessoa com deficiência é o trabalho assistido. Em algumas unidades, também durante o período de experiência, profissionais da APAE acompanham esses colaboradores para facilitar a inclusão e a adaptação ao trabalho.
“O princípio do Grupo Pereira é de que a empresa é que deve se adaptar às pessoas com deficiência quando abrimos espaços para elas. A verdadeira inclusão é construída em parceria com o próprio funcionário. É um aprendizado constante para o grupo e para toda a equipe”, resume Paulo Silva.