Em 18 dias de ação, Maratona da Limpeza reduz focos do mosquito Aedes aegypti com roçagem em mais de 400 bairros

Desde início da operação, 8,4 milhões de metros quadrados foram roçados, média de 700 mil por dia. Serviço minimiza acúmulo de resíduos descartados de forma irregular, que podem se transformar em criadouros do mosquito da dengue



Fotos: Luciano Magalhães.

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), realizou roçagem de 8,4 milhões de metros quadrados de mato de áreas públicas da cidade e lotes baldios, nos últimos 18 dias. O número integra o balanço parcial da 1ª Maratona da Limpeza, força-tarefa que envolve dois mil servidores em ação que beneficiária 700 bairros da capital em tempo recorde de 30 dias.

Desde o início da maratona, mais de 400 setores foram beneficiados, o que corresponde a cerca de 60% da meta. O objetivo da roçagem é minimizar os problemas ocasionados pelo mato alto, como insegurança, focos do mosquito Aedes aegypti, e acúmulo de resíduos descartados de forma irregular.

A roçagem consiste em cortar o mato e retirar a vegetação daninha pela raiz para conter o crescimento. O serviço otimiza o aproveitamento de espaços habitados na cidade, garante o embelezamento das áreas públicas, e evita que bocas de lobo, ramais e galerias ao redor do terreno fiquem entupidas.

Para a execução das tarefas, as equipes utilizam trator com roçadeira, mini trator, roçadeira costal e a roçagem manual, nos casos em que é necessário adentrar em locais irregulares e de difícil acesso.

O presidente da Comurg, Alisson Borges, esclarece que as ações são intensificadas no período pós-chuva, devido ao crescimento da vegetação nas vias públicas em maior proporção, o que requer operações de controle. “Lembramos que os trabalhos da maratona reforçam o cronograma diário que já beneficia todas as regiões da cidade”, diz.

A roçagem é feita em lotes particulares autuados pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) e, neste grupo, a previsão é de que 400 terrenos em situação de abandono sejam limpos. Como a limpeza é responsabilidade do proprietário, nos casos em que ele não a efetuar, é lavrada a notificação e posterior autuação. O valor chega a R$ 1 mil, enquanto os custos da limpeza variam de R$ 4,07 a R$ 1,14 por metro quadrado, de acordo com o tipo de serviço e zona urbana.

Alisson Borges aponta que as ações de limpeza pública melhoram a qualidade de vida dos moradores, além de reduzir os problemas ocasionados pelo mato alto. Por isso, pede a cooperação dos proprietários desses lotes “para que façam a roçagem de suas áreas e, consequentemente, contribuam para a qualidade de vida do goianiense”.

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