Izalci comemora destinação de recursos do Fust para inclusão digital nas escolas e zona rural

 

Ao defender a aprovação do PL 172/2020, senador lembrou que essa era uma pauta que ele defendia desde quando foi deputado federal pela primeira vez

Foto: William Sant'Ana.

Esta quinta-feira, dia 19 de novembro de 2020, será para sempre lembrada como um dia especial para a educação, ciência, tecnologia, pesquisa e inovação do país, por ter sido a data em que o Senado aprovou o projeto de lei 172/2020 que permite o uso de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a implantação de internet de banda larga nas escolas e a melhoria da infraestrutura de telecomunicações nas zonas rurais. O senador Izalci Lucas (PSDB-DF), presidente da Frente Parlamentar Mista de Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação, um dos defensores da proposta, comemorou a aprovação do PL.

Com a mudança de rotina na vida da população brasileira imposta pela pandemia, mais do que nunca se faz necessária a implantação de internet de banda larga nas escolas para que os jovens possam acompanhar a evolução dos tempos. O relator do PL 172/2020, senador Diego Tavares (PP-PB), disse em seu parecer que de 2001 a 2016, conforme relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2017, cerca de R$15 bilhões do Fust foram desvinculados e utilizados para outras despesas.

“Para solucionar o problema, é necessário atualizar a legislação do fundo para possibilitar a aplicação de seus recursos em serviços de telecomunicações de interesse coletivo. Os dispositivos presentes no PL 172, de 2020, buscam enfrentar a questão”, justificou Diego Tavares.

Para o senador Izalci, a destinação de recursos para a implantação da internet de banda larga nas escolas vai ajudar a melhorar a qualidade do ensino no País. O parlamentar lembrou que essa era uma batalha que ele vinha travando desde quando chegou ao Congresso Nacional e que hoje obteve êxito.

“Desde quando entrei na Câmara Federal, a gente luta para transformar este recurso em inclusão digital nas escolas. Eu sempre dizia, lá atrás, desde 2004, quando fui secretário, que o analfabeto de hoje não é mais quem não sabe ler e escrever; o analfabeto é quem não tem acesso à internet”, destacou o senador. “Hoje é um grande dia, em função da aprovação desse projeto”, comemorou Izalci Lucas.

A matéria agora segue para sanção presidencial.

Edilayne Martins

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